Saúde, emprego e renda serão os temas dominantes no 1º de Maio 2020 Solidário. A celebração, devido à pandemia do coronavírus, vai ser transmitida ao vivo pela internet, das 11h30 às 15h30 desta sexta (1º).
O formato virtual segue orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), de evitar aglomerações e estimular o isolamento social. Com duração de quatro horas, a live levará até os trabalhadores e à coletividade mais de 30 atrações musicais, além de mensagens de celebridades, religiosos e autoridades políticas.
Afora o caráter solidário, as Centrais Sindicais devem reunir diversas lideranças políticas. Entre os convidados estão os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Também deve encaminhar mensagem o ex-candidato presidencial pelo PDT, Ciro Gomes.
Confirmaram participação no 1º de Maio o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), a ex-candidata presidencial Marina Silva (Rede) e o líder do PV, ex-deputado José Luiz Penna.
Música – Estarão presentes mais de 30 artistas populares. Entre os quais, Chico César, Zélia Duncan, Fernanda Takai, Toninho Geraes, Otto, Odair José, Leci Brandão, Marcelo Jeneci, Francis e Olivia Hime e o Titã Paulo Miklos.
Transmissão – Carmem Foro, vice-presidente da CUT e uma das organizadoras do evento, explica que Centrais, Sindicatos, Confederações e Federações vão transmitir simultaneamente e ao vivo toda a programação, que está bem diversificada. “O 1º de Maio vai ser transmitido por um canal aberto da TVT. Estamos construindo a possibilidade de interação com o público. Será uma cara nova pra dialogar com o maior número de pessoas possível”, afirma a dirigente.
Doações – Ao longo do ato, haverá arrecadação de alimentos e gêneros para setores sociais mais afetados pela Covid-19.
CTB – Adílson Araújo, presidente da Central, chama atenção para o esforço de que o Dia do Trabalhador seja amplo e reúna, além das correntes sindicais, setores políticos e populares comprometidos com a democracia. Ele diz: “A crise brasileira é muito grave e o sindicalismo sinaliza que precisamos ser amplos e somar forças pra vencer o coronavírus e também derrotar o Bolsonaro”.
Via AGÊNCIA SINDICAL