Brasileiros participam de Encontro Internacional Sindical no Vaticano

Termina nesta sexta (24), em Roma, o Seminário Internacional do Movimento Sindical com o Vaticano. O encontro, junto à Praça São Pedro, é coordenado pelo cardeal ganês Peter Turkson. Ele preside o Pontifício Conselho de Justiça e Paz do Vaticano. O encerramento poderá contar com a presença do Papa Francisco.

A Agência Sindical acompanha o evento. Nesta quinta (23), ouvimos dois representantes brasileiros: José Pereira dos Santos, dirigente metalúrgico, que representa a Força Sindical; e Lourenço Prado, dirigente bancário, que está representando a UGT.

Representatividade – “Além dos sindicalistas, aqui estão também entidades de peso, como a própria OIT (Organização Internacional do Trabalho), cujo diretor-geral, Guy Ryder, falou num dos painéis da quinta-feira”.

Debate – “Há um clima de debate e entusiasmo. Vejo muita vontade de que essa união com a Igreja se transforme em ações nos países. Entendo que um evento desse porte, com altas autoridades do catolicismo, é um reconhecimento ao papel dos Sindicatos nas lutas por direitos e inclusão”.

Social – “O centro das preocupações é com a questão social e a inclusão. A mensagem do cardeal Peter Turkson é de valorização do trabalho, enquanto meio de realização pessoal, acesso à renda e uma mais justa distribuição da riqueza”.

Lourenço Prado

Documento – “Estamos debatendo um documento-guia, que se inspira em encíclica do Papa Francisco. Também tomamos por base a Popularum Progressio, de Paulo VI, de 1967. Nesta sexta, devemos aprovar o documento final, agregando propostas apresentadas pelo plenário”.

Amplitude – “A Igreja é ampla. Ela não se relaciona só com os movimentos sociais ou o sindicalismo. O que buscamos é uma aproximação maior dentro daquilo que é nosso campo, como a defesa do emprego decente, a inclusão social e a distribuição de renda”.

Recursos – “Falo nesta sexta. Defendo que devemos nos somar na disputa dos orçamentos públicos, pra que os recursos da sociedade promovam o progresso e não sejam apropriados por uns poucos ou sugados no pagamento de juros ao sistema financeiro”.
AGÊNCIA SINDICAL

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