UGT/SP realiza encontro com lideranças sindicais em Campinas com o tema “Protagonismo”

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizou nesta terça-feira (19) um encontro que reuniu mais de 250 lideranças sindicais de diferentes categoria de todo o Estado.

Com o tema “Protagonismo” o evento abordou vários assuntos de importância para a classe trabalhadora, destacando questões como as negociações coletivas, o fim da escala 6X1, a pejotização, além de debates sobre os impactos do chamado “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos ao Brasil.

Para o presidente da UGT/SP, Amauri Mortágua, são pautas que tocam diretamente a sobrevivência e a capacidade de ação das entidades de classe: “São temas de extrema relevância, alguns até relacionados à própria sobrevivência do movimento sindical. Por isso, a UGT/SP convidou seus filiados a participarem desse evento, no qual buscamos analisar as melhores formas de agir em conjunto, garantindo uma atuação organizada, eficaz e eficiente, com protagonismo”, destacou.

O evento contou com a presença do prefeito de Campinas, Dário Saadi, que destacou a importância da organização sindical como instrumento de defesa da democracia e da justiça social.

Também esteve presente o secretário da UGT/SP e ex-ministro do Trabalho, Antônio Rogério Magri, que criticou o sistema onde dissídio coletivo ser obrigado a ter autorização de patrões e reforçou a importância da mobilização: “É imperativo que o movimento sindical esteja unido, mobilizado e tome a frente destas ações”, convocou.

Francisco Soares de Souza (Chico), presidente do sindicato dos empregados em postos de combustíveis de Campinas e região e também líder nacional da categoria, participou do evento, e deixou seu recado: “enquanto não existir união, força, coragem, amor, dedicação e união entre todos os trabalhadores, falar com duzentas mil vozes aos ouvidos daqueles que estão no congresso até furar os ouvidos deles, e fazer com que eles nos escute, não seremos ouvidos. E para isso precisamos da união dos trabalhadores, foi na luta de 1962,  que conseguimos o décimo terceiro salário e outros benefícios, foi uma organização que até as lavanderias paravam o país. Mas para isso, precisamos de mobilização, vamos falar, vamos nos unir, para que nossos direitos sejam respeitados”, disse Chico.

A mesa redonda contou com a participação de Antônio Rogério Magri, secretário da UGT/SP; Edison Laércio, presidente da Federação da Saúde; Débora Ferreira Machado, diretora da Mulher da UGT-SP; Francisco Soares (Chico), presidente do Sindicato dos Frentistas de Campinas e Região; Helen Patrícia Merim, presidente do Sindicato União; Rogério José Gomes Cardoso, presidente da Fethesp e tesoureiro da UGT-SP; Paulo César da Silva, presidente do Sincomerciários de Limeira e representante da Fecomerciários; e Carlos Vicente, o Carlão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Alimentação de São Paulo. Também se apresentaram os dirigentes sindicais Josimar de Andrade e Juliana Karine Machado, que reforçaram a importância da formação e mobilização contínua das bases.

Texto: Evandro Rosa de Oliveira MTB: 68093/SP

Foto: UGT/SP

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