Com participação do Sindicato dos Frentistas de Campinas/SP ( Sinpospetro-Campinas), a cidade viveu na sexta-feira, (30), um dia inteiro de paralisações contra as propostas de reformas trabalhista e Previdenciária do governo de Michel Temer. Convocadas pelas Centrais Sindicais, as manifestações, iniciadas nas primeiras horas da manhã, ocorreram em portas de empresas e em duas concentrações realizadas ao longo do dia na praça Largo do Rosário, região central da cidade. O balanço da organização é de que a mobilização abrangeu um total de cinco mil pessoas, através da participação de trabalhadores e lideranças de diversas categorias profissionais como bancários, professores e comerciários. Presidente do Sinpospetro- Campinas/SP , Francisco Soares de Souza, durante a mobilização, afirmou que o êxito da luta deve ser medido pelo ponto de vista da continuidade das ações de resistência, e não da avaliação da quantidade de pessoas envolvidas em cada ato.
Dia foi também de debate sobre a nova conjuntura sindical
Em Campinas/SP, o 30 de junho foi também de debates sobre os desafios à construção de uma nova conjuntura sindical, frente ao avanço da reforma trabalhista e da onda neoliberal no Congresso nacional. Dividido em dois encontros com o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD), mais conhecido como o Paulinho da Força, os debates reuniram, na Associação Campineira de Imprensa e no Sindicato dos Trabalhadores em Refeições de Campinas e Região ( Sintercamp), trabalhadores e sindicalistas, além de partidários do Solidariedade (SD),legenda da qual Paulinho é presidente. No encontro, Francisco Soares de Souza, também 1° vice da Federação Nacional dos Frentistas- Fenepospetro, definiu como sendo o mais difícil, dentre as principais lutas travadas ao longo do anos em prol da classe trabalhadora, o conjunto de desafios que o movimento sindical tem pela frente. Ele apontou como o caminho de enfrentamento, o trabalho em unicidade e a coerência de atitudes.
*Assessoria de Imprensa do Sinpospetro-Campinas/SP- Leila de Oliveira