Para medir o conhecimento dos trabalhadores que não tiveram o Fundo de Garantia depositado pelas empresas ou empregadores domésticos, uma pesquisa elaborada pelo Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador (IFGT) será lançada no dia 8 janeiro. A ideia é saber qual o conhecimento sobre fraudes, perdas e depósitos não realizados. Atualmente, 203 mil empresas, segundo o instituto, estão inscritas na Dívida Ativa da União, devendo R$ 42 bilhões em dinheiro não depositado, prejudicando pelo menos cinco milhões de trabalhadores. Somente no estado do Rio de Janeiro são 20.107 empresas devendo R$ 5.1 bilhões.
De acordo com a PNAD, 13.1 milhões de trabalhadores estão na informalidade e deveriam ter a carteira de trabalho assinada. Mário Avelino, presidente do instituto, estima ainda que pelo menos seis milhões de trabalhadores formais recebem parte do salário por fora, o famoso Caixa 2. Segundo dados da ONG, mais de 25 milhões de trabalhadores foram e continuam sendo prejudicados por maus empresários e empregadores domésticos que não cumprem a lei.
Mário Avelino acrescenta que, graças ao Fundo de Garantia, “milhões de famílias têm sua casa própria, tem melhorado o Saneamento Básico e Infra Estrutura Urbana” (apesar de ter muito que melhorar), gera mais de 4 milhões de empregos diretos, e movimenta a economia injetando todo ano mais de R$ 200 bilhões.