Centrais defendem Previdência e farão campanha de conscientização

Sete Centrais Sindicais reuniram-se nesta quinta (1º) em São Paulo, no Dieese, para marcar posição em defesa da Seguridade social e contra ataques à Previdência. A decisão reforça posicionamento anterior, e unitário, explicitado principalmente no documento Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora, lançado em junho.
O encontro das Centrais, o primeiro pós-eleições, foi estimulado também por recorrentes declarações de Jair Bolsonaro (PSL), no sentido de que o Congresso Nacional aprove ainda este ano o projeto reformista neoliberal apresentado por Michel Temer.

Participaram CUT, Força Sindical, Nova Central, CTB, CSB, Intersindical e CSP-Conlutas. O encontro produziu documento sintético, com cinco pontos que orientam a resistência. Dia 12, as Centrais realizarão Seminário sobre Previdência, a fim de indicar os pontos que o sindicalismo considera importante defender ante eventual retomada da reforma.

Miguel – A Agência Sindical cobriu a reunião. Miguel Torres, presidente da Força Sindical, chamou atenção para a importância da unidade das direções e bases sindicais. “Só a unidade vai nos dar forças para fazer frente a esse e a outros ataques do novo governo, que estão por vir”, afirma.

CUT – Para Sérgio Nobre, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores, “para resistir é preciso haver preparo”. Para tanto, ele acredita que a plenária do dia 12, também no Dieese, definirá os pontos básicos da luta e as formas de mobilizar as bases trabalhadoras.

CSB – Na avaliação de Alvaro Egea, secretário-geral da Central dos Sindicatos Brasileiros, “a defesa da aposentaria pública é bandeira histórica da classe trabalhadora”. Ele critica o açodamento sinalizado por Bolsonaro quanto à votação da reforma.

Mais – A Agência publicará mais detalhes e falas ocorridas durante a reunião unitária no Dieese. Acompanhe em nosso site e redes sociais.

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