FEPOSPETRO CRITICA BANALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA E COBRA AÇÕES REFERENTE À MORTE DE FRENTISTA EM OSASCO/SP

Agenor Correa, de 62 anos, trabalhava há 29 anos no posto de combustíveis em que foi atacado por um grupo de portugueses que bebia no local

A Federação Estadual dos Frentistas – Fepospetro-, entidade que representa em São Paulo dezesseis sindicatos e cem mil trabalhadores, repudia a ação violenta e injustificada que levou à morte o frentista Agenor Correa, de 62 anos, praticada por quatro portugueses que bebiam no posto de combustíveis que fica localizado na avenida dos autonomistas, em Osasco/SP, e ocorrida após uma discussão entre o grupo e o frentista, que trabalhava há 29 anos no local.O crime aconteceu por volta de 5h30 desta terça-feira (30) e deixou feridos outros dois frentistas, os quais, ao tentarem ajudar o colega, acabaram também atropelados pelo grupo, preso horas depois pela polícia. Os dois trabalhadores estão internados no Hospital Municipal Antônio Giglio, em Osasco/SP, e não correm risco de morte: “Não podemos aceitar que a banalidade da violência cotidiana continue vitimando trabalhadores no exercício da profissão dessa forma covarde”, criticou Luiz Arraes, presidente da FEPOSPETRO. De Brasília/DF, onde está desde o dia 29 de maio para um encontro nacional de dirigentes da categoria, evento organizado pela Fenepospetro, e do qual participa também José Maria Ferreira, presidente do Sinpospetro de Osasco, Luiz Arraes afirmou que a entidade acompanhará junto ao 3 ° DP de Carapicuíba ( Grande São Paulo), onde o caso foi registrado, o andamento do inquérito. A Fepospetro formalizará ainda junto ao Consulado Geral de Portugal, em São Paulo, ofício de pedido de esclarecimentos sobre o que faziam no país os quatro homens acusados do crime. Arraes pretende também, nos próximos dias, em conjunto com a diretoria e departamento jurídico do Sinpospetro- Osasco, se reunir com as famílias dos trabalhadores vítimas da violência durante o trabalho: “Vamos apurar as circunstâncias do ocorrido, no sentido de saber se houve negligência do posto quanto à segurança destes trabalhadores” – afirmou.

* Assessoria de Imprensa da Fepospetro

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