PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO NACIONAL DOS FRENTISTAS DEFENDE EMPREGO DO FRENTISTA NA OIT

O trabalho como um direito fundamental do ser humano foi abordado pelo presidente do SINPOSPETRO-RJ e da Federação Nacional dos Frentistas, Eusébio Pinto Neto, que participa da 111ª Conferência Internacional do Trabalho (CIT), em Genebra, na Suíça. Eusébio Neto e a delegação da Força Sindical participaram nesta quinta-feira(15) de uma mesa redonda com sindicalistas e membros da Organização Internacional do Trabalho (OIT). No encontro que se insere nas atividades da conferência, eles trocaram informações sobre os setores de comércio e serviços no mundo.

O presidente do sindicato disse que os frentistas brasileiros estão com os empregos ameaçados por projetos que tramitam no Congresso Nacional. Eusébio Neto criticou a interferência das multinacionais do petróleo que desejam implantar o sistema de autosserviço nos postos de combustíveis. O emprego do frentista é protegido pela Lei 9.956/ 2000, que proíbe bombas de autosserviço operadas pelo próprio consumidor nos postos do Brasil.

Os sindicalistas também abordaram as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores dos setores de segurança particular, hotelaria, bares e restaurantes, além de transportes público e privado. Eusébio Neto fez um breve relato da atuação dos frentistas no Brasil e da luta da categoria por direitos.

A Conferência será encerrada hoje. Nos últimos 15 dias, membros da OIT, representantes de governos, trabalhadores e empregadores, de 187 países, debateram e trocaram informações sobre o mundo do trabalho.

Os participantes do evento chegaram ao consenso de que o mundo deve se esforçar mais para lidar com as crises que todos os países enfrentam, especialmente as nações em desenvolvimento, com capacidade fiscal reduzida para superar os desafios. Os efeitos devastadores das mudanças climáticas e o aumento dos níveis de dívida, com o risco de austeridade fiscal, exigem uma mudança significativa na resposta global.

A OIT recomenda que essas políticas priorizem a criação de empregos decentes e a proteção dos direitos dos trabalhadores, para facilitar as transições inclusivas e transformações estruturais. A instituição também propõe o combate à discriminação e a estigmatização, a igualdade de oportunidades, com acesso às necessidades básicas e serviços essenciais e a distribuição justa dos frutos do progresso para combater a desigualdade e realizar a Justiça Social.

Por Estefania de Castro

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