Os Estados da região Sudeste detêm 40,17% do número de postos de revenda de combustíveis no país. A maior concentração está no Estado de São Paulo que tem 8.849 postos, seguido de Minas Gerias com 4.346. O Rio de Janeiro ocupa a terceira colocação com 2.125 postos de combustíveis em todo o Estado. O Espírito Santo concluí a lista com 654 postos de combustíveis. Os dados constam no estudo de Logística de Energia 2015, divulgado nesta quinta-feira(23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O documento aponta um total de 39.763 pontos de revendas no país.
De acordo com estudo, a região Nordeste, formada por nove Estados, é a segunda colocada no ranking nacional com 9.948 postos de combustíveis. A maior concentração de revenda está no Estado da Bahia com 2.537. O Sul do país tem 8.037 postos, enquanto a região Centro-Oeste detém 8,64% do total nacional com 3.435 pontos de revenda de combustíveis.
A região Norte conta com 2.869 postos de combustíveis. Desse total, 107 estão no Estado de Roraima, que tem o menor número de revenda no país, conforme o estudo elaborado pelo IBGE.
RIO DE JANEIRO
Com 2.125 postos, o Rio de Janeiro detém 13,30% do total na região Sudeste, e 5,34% em relação ao mercado nacional.
DISTRIBUIDORAS
A BR lidera o ranking nacional no número de postos de combustíveis, seguida da Ipiranga, Raízen e Alesat. O número de postos com bandeira branca no país chega a 15.873.
ABASTECIMENTO
O estudo também aponta que é mais econômico abastecer com etanol do que com gasolina nos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso. Já no Amapá, Sergipe e Roraima é mais vantagem utilizar a gasolina. Foi considerado o patamar de 70,0% do preço do etanol em relação a gasolina em virtude de seu menor rendimento.
O preço do óleo diesel na região Sudeste é o menor praticado no país.
Abastecer com Gás Natural Veicular (GNV) é mais vantajoso nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Apesar de ser o maior produtor de petróleo do país com 68,4% da produção, o preço da gasolina no Rio de Janeiro é o mais caro em comparação com alguns Estados do Sudeste, Sul e Centro Oeste.
PESQUISA
O estudo utilizou dados do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Agência Nacional de Águas (ANA), Operador Nacional do Sistema (ONS), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Natural (ABEGÁS) e das Agências Reguladoras de Energia dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O documento divulgado ontem pelo IBGE traz informações detalhadas sobre a logística da energia no Brasil, desde a produção, passando pela distribuição, até chegar ao consumo de todas as formas de energia produzidas: petróleo, gás natural, biocombustíveis e energia elétrica – aí compreendidos fontes hidroelétricas, termoelétricas, eólica e fotovoltaica.
Para produção da matéria o SINPOSPETRO-RJ só utilizou as informações referentes ao setor de revenda de combustíveis. Estefania de Castro, assessoria de imprensa Sinpospetro-RJ