Alertar e orientar frentistas e demais trabalhadores em postos de combustíveis sobre como se proteger da exposição ao benzeno, substância tóxica e cancerígena presente nos combustíveis. Esse é o objetivo principal da agenda de curso “Benzeno, um risco à saúde”, desenvolvida pelo Sindicato dos Frentistas de Campinas/SP em conjunto com a Federação Estadual- Fepospetro -, e Sindicato dos Médicos de Campinas e Região – Sindimed, com quem cuja parceria resultou na criação de cartilha homônima, distribuída durante as atividades nos postos. Implantada há 7 meses, inicialmente para os postos da base do sindicato de Campinas, a ação que já beneficiou mais de 200 trabalhadores teve no início de junho seu alcance ampliado após uma reunião na Fepospetro, em que ficou definido, entre representantes da categoria e da Rede Frango Assado presentes no encontro, acordo para estender aos 28 postos da empresa, em São Paulo, o curso sobre saúde ocupacional.
A parceria firmada teve nesta quinta feira, (28), sua primeira etapa concluída, após passar pelos postos das cidades de Caieiras/SP, Louveira/SP, Sumaré/SP e Atibaia/SP, atividade que envolveu a participação de um total de 70 trabalhadores. Responsável por ministrar o curso, o secretário de saúde da Fepospetro, Raimundo Nonato de Sousa, (Biro), avalia como fundamental a ideia de estender para todo o país o projeto. Segundo o sindicalista, romper com a barreira da falta de informação dos trabalhadores sobre o assunto é desafio comum a toda a categoria: “ A maioria dos trabalhadores ainda cultiva o hábito de cheirar a tampa e de sugar a gasolina do tanque dos automóveis usando a boca, por exemplo, dentre outros costumes perigosos para a saúde” alerta o sindicalista, sobre situações que aumentam em até 20 vezes as chances de contaminação pelo benzeno. Será retomado a partir da primeira semana de agosto, para um total de 8 postos no período, a agenda de curso a qual, ao final da campanha, previsto para ocorrer no início de outubro, voltará a abranger a base do sindicato de Campinas, que congrega cerca de quatro mil trabalhadores de 24 cidades.