“Da mesma forma que é simples contratar, é também simples demitir, pois não é necessário carteira assinada, nem mínimo de horas ou aviso prévio” . A explicação de Alex Wolak, parceiro comercial da W Investments, assessoria especializada em investimentos fora do Brasil está na matéria que tenta atrair investidores para o negócio em postos de gasolina fora do Brasil. Intitulada “Por que investir em posto de gasolina nos Estados Unidos é um bom negócio?, o texto, reproduzido no site da Minaspetro ( Patronal MG), destaca que a modalidade vem fazendo sucesso entre os brasileiros que buscam diversificação, segurança e boa rentabilidade. A ausência de leis trabalhistas e o sistema de autoatendimento daquele país são exaltados como facilidades relevantes do setor, em relação ao Brasil: “Para se ter uma ideia, um posto com 10 bombas, trabalhando 24 horas por dia, pode operar com apenas 5 funcionários” destaca a consultoria, sobre as vantagens do negócio que funciona assim: com investimento inicial de 250 mil dólares, o investidor firma contratos de longa duração – 10 anos no mínimo – com grandes redes petroleiras. A taxa rentabilidade anual em torno de 20% a 32% são apontadas como outra vantagem da estrutura reduzida para o gerenciamento do posto.
NO BRASIL, SETOR ENVOLVE MAIS DE 500 MIL POSTOS DE TRABALHO
No Brasil, a 9.956 proíbe a instalação de bombas Self Service, e estabelece ainda a aplicação de multa aos estabelecimentos que descomprimirem a norma lei aprovada pelo próprio Congresso Nacional, em janeiro de 2000. No país, o número de trabalhadores em postos de gasolinas é estimado em aproximadamente 500 mil, sendo cem mil no estado de São Paulo. A categoria é representada pela Federação Nacional dos Frentistas entidade com mais de 20 anos de atuação presidida por Francisco Soares de Sousa, (Chico Frentista), um dos fundadores da categoria. Por todo o país, reúne, mais de 60 sindicatos, além da Federação dos Empregados em Postos de Combustíveis de São Paulo – Fepospetro, presidida por Luiz Arraes.
Com inf: Assessoria de Imprensa Polimidi- Leila de Oliveira
Fonte: Minaspetro
publicada em 10/07