A Federação Estadual dos Frentistas – Fepospetro – protocolou nesta quarta-feira (8), na sede do Sincopetro, representante patronal, a Pauta de Reivindicações dos cem mil trabalhadores em postos de combustíveis e lojas de conveniência de São Paulo,que têm data-base em 1° de março. Resultado de assembleias realizadas pelos dezesseis sindicatos do estado, o documento protocolado reúne demandas antigas e recentes, cobrando, sobretudo, reajuste com ganho real de salário, aumento do piso e a “manutenção dos direitos pelos quais nossa categoria lutou bravamente” segundo com Luiz Arraes, secretário de Negociações Coletivas da Federação Nacional dos Frentistas -Fenepospetro- e presidente da Fepospetro, entidade que negocia em nome de seus sindicatos filiados a Campanha Salarial junto às patronais, Sincopetro, Resan, Regran e Recap. A expectativa dos representantes dos trabalhadores é de que ainda no mês de fevereiro seja a aberta a rodada de negociações.

Assessoria de Imprensa Fenepospetro-Leila de Oliveira

09/02/2017

Os preços nos supermercados de São Paulo subiram 7,93% em 2016 na comparação com o ano anterior, de acordo com o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O índice pesquisa mensalmente 225 itens em seis categorias nos supermercados e demonstra a variação de preços ao longo do tempo.

Houve desaceleração na comparação com o ano anterior. Em 2015, a inflação nos supermercados em 12 meses até dezembro havia sido de 11,33%.

A Apas destaca que a inflação nos supermercados vinha num ritmo mais forte até a primeira metade do ano passado, mas se desacelerou em meio à recessão econômica e a um comportamento mais favorável dos preços de frutas, legumes e verduras.

Os preços dos produtos industrializados fecharam 2016 com alta de 11,61%, impactados principalmente pela elevação do preço do leite. Já nos produtos in natura, houve queda de 5,61% nos preços no ano passado, com destaque para a redução em legumes de 24,49%.

Para este ano, a Apas espera uma continuidade da desaceleração da inflação. “A perspectiva para 2017 é de elevação mais moderada nos preços para diversas categorias quando comparadas com o comportamento de preços em 2016”, disse em nota Rodrigo Mariano, gerente de Economia da Apas. A projeção da entidade é de que a inflação em 12 meses até dezembro de 2017 deve se manter num patamar em torno de 6% a 7%.

Fonte: Estadão Conteúdo

Os Desafios da Participação das Mulheres no Movimento Sindical” é tema do evento, que acontece de 7 a 8 de março, em Brasília/DF

Dirigentes das Federações Nacional (Fenepospetro) e Estadual (Fepospetro) dos Frentistas, reunidos na sede da entidade em São Paulo, na sexta-feira (3), debateram a organização do “III Seminário das Dirigentes Sindicais dos Empregados em Postos de Combustíveis”, que acontecerá nos dias 7 e 8 de março, em Brasília/DF, na Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio – CNTC. Foram definidos na ocasião parte da programação, com a escolha dos palestrantes, os quais darão centralidade ao assunto: “Os Desafios da Participação das Mulheres no Movimento Sindical”, tema do evento que integra as comemorações da categoria ao “Dia Internacional da Mulher”, celebrado em 8 de março. A difusão de conhecimentos e reflexões no âmbito do histórico de desigualdades e da baixa representatividade das mulheres no Movimento Sindical, na Política e demais setores da sociedade é o objetivo do evento, para o qual é esperado público de setenta pessoas, entre convidados e mulheres, integrantes nas funções de diretora ou presidenta, os quadros dos mais de cinquenta sindicatos dos frentistas de todo o Brasil. Na categoria, é estimada em cento e cinquenta mil trabalhadoras a parcela feminina do contingente de quinhentos mil empregados em postos de combustíveis e lojas de conveniência de todo o país, de acordo com a Fenepospetro

Temática reflete premissa da Fenepospetro, diz presidente da entidade

Definida pela presidente do Sinpospetro Guarulhos/SP e Secretária da Mulher da Fenepospetro, Telma Cardia, coordenadora do evento ao lado de Sueli Camargo, presidente do Sinpospetro de Sorocaba/SP e Secretária da Mulher da Fepospetro, a temática do Seminário vai ao encontro do objetivo da Fenepospetro de promover na categoria inclusão, combatendo a realidade de desigualdade de gênero dentro das entidades filiadas, explicou na reunião de organização do evento o presidente da entidade e do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto.

Palestrantes:

Profissionais de renome nacional e internacional, referencias em suas áreas e atuação, sendo elas a do Direito, Comportamento, Educação e Sindicalismo, integram o grupo de palestrantes do evento para o tema: “Os Desafios da Participação das Mulheres no Movimento Sindical” . Na programação, ainda a ser detalhada, são as participações já confirmadas:

Maria Berenice Dias – primeira mulher juíza do Rio Grande do Sul e a primeira Desembargadora nesse Estado. Autora de livros, entre eles o “Lei Maria da Penha”, profere palestras sobre igualdade de gênero em todo o território nacional e no exterior.

Luz Marina Diaz – Presidente da União dos Trabalhadores do Comércio da Colômbia, ex-trabalhadora do Carrefour, Luz Marina em suas palestras discorre sobre sua trajetória como sindicalista, e as dificuldades que encontra em seu país, para se instituir um sindicato, com a violência praticada contra esses dirigentes

Neusa Freire – Socióloga e vice-presidente da Casa da Mulher Catarina, entidade fundada em 1989, reconhecida internacionalmente pela em defesa dos direitos das mulheres;Coordenou vários cursos de atuação política para as mulheres, sob a ótica de gênero.

Erledes Elias da Silveira – Assessor da Secretaria de Organização Político-Sindical da UGT Nacional, é mestre em Educação, professor credenciado pela Confederación Mundial Del Trabajo (CMT) e Central Latino americana de Trabajadores (Conclat).

Serviço:

Evento: “III Seminário Nacional das Dirigentes Sindicais dos Empregados em Postos de Combustíveis – Desafios da Participação das Mulheres no Movimento Sindical

Data: 07 e 08 de março de 2017

Local: Centro de Convenções da CNTC- Confederação Nacional do Comércio – Brasília-DF End: bloco C – Lote 65 – Sgas W 5 – Asa Sul, Brasília – DF, 70390-020

Informações: Informações: (11) 95656-0741 / contato@fenepospetro.org.br

O Sindicato dos Frentistas de Campinas e Região (Sinpospetro-Campinas),entidade presidida por Francisco Soares de Souza, em continuidade ao programa de Cursos de Prevenção à Exposição Ocupacional ao Benzeno iniciado em 2016 em parceria com o Sindicato dos Médicos de Campinas e Região- Sindimed, iniciou nesta segunda-feira (6) o cronograma de treinamento definido para os meses de fevereiro e março. Na data, no Posto Campeão 80, em Campinas/SP, quarenta trabalhadores receberam o treinamento, durante o qual foram utilizados recursos de vídeo, e feita a distribuição da cartilha: “Benzeno, um risco à saúde” material que de forma lúdica e simplificada explica sobre como se proteger dos efeitos nocivos da substância química presente nos combustíveis. De acordo com Raimundo Nonato de Souza, secretário geral do Sinpospetro Campinas, membro da Comissão Nacional do Benzeno (CNPBz) e responsável, ao lado de profissionais do Sindimed, pela agenda de cursos, a programação definida prevê para os próximos dois meses atividades do tipo em outro cinco postos de combustíveis de Campinas e Região, ação que deverá impactar positivamente mais de 70 trabalhadores. Segundo o sindicalista, a iniciativa visa a no médio prazo atingir a totalidade dos postos das 23 cidades que formam a base do Sinpospetro-Campinas, que congrega aproximadamente quatro mil trabalhadores. Ele explica que a alta taxa de rotatividade dentro da categoria torna a atuação sindical de manter bem informado os trabalhadores acerca dos efeitos nocivos do benzeno para a saúde, tarefa permanente dos seus representantes.

Dando seguimento à Campanha Salarial dos cem mil Trabalhadores em Postos de Combustíveis e Loja de Conveniência de São Paulo, a Federação Estadual dos Frentistas- Fepospetro- entidade presidida por Luiz Arraes, reúne em sua sede, em São Paulo, dirigentes dos seus dezesseis sindicatos filiados, nesta quarta-feira (8), as 9 horas. Na ocasião, o grupo vai deliberar sobre as reivindicações que começaram a ser construídas há dois meses, em meio às assembleias realizadas por estes sindicatos junto aos seus trabalhadores. Reajuste com ganho real nos salários, aumento no piso da categoria, do vale-refeição, e a implementação da PLR – Participação nos Lucros e Resultados- compõem os principais pontos do conjunto de itens da pauta econômica da categoria, que tem data-base em 1° de março. O documento definitivo proveniente desta reunião será protocolado pela Fepospetro junto aos representantes da patronal do estado, as entidades: Sincopetro, Resan, Regran e Recap. De acordo com Luiz Arraes, a expectativa da direção da representação dos trabalhadores é que a primeira reunião de negociação seja agendada ainda no mês de fevereiro.

Assessoria de Imprensa Fenepospetro – Leila de Oliveira

02/02/2017 – A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) concluiu em parecer divulgado quarta-feira que a compra da distribuidora de combustíveis Ale pela Ipiranga, da Ultrapar, pode resultar em elevação de preços na distribuição e na revenda.

Essa alta nos preços dos combustíveis, acrescentou o órgão, ocorreria em função “do aumento do poder de mercado da Ipiranga e da maior possibilidade de atuação coordenada das empresas do setor”, dominado por quatro companhias (BR Distribuidora, da Petrobras; Raízen, da Shell e Cosan; Ipiranga e Ale).

Segundo o parecer da Superintendência, os mercados mais afetados pela operação são os de gasolina, diesel e etanol.

“Por essa razão, a operação foi impugnada para análise do Tribunal do Cade, órgão responsável pela decisão final sobre a aprovação, reprovação ou adoção de eventuais remédios que afastem os problemas identificados”, afirmou o órgão em nota.

O acerto da compra da Ale pela Ipiranga, por 2,17 bilhões de reais, foi anunciado em meados do ano passado.

Em nota, o grupo Ultra afirmou que seguirá buscando a aprovação da operação no Tribunal do Cade e colaborando com o órgão para “afastar preocupações concorrenciais identificadas em parecer técnico elaborado pela Superintendência-Geral”.

As determinações do tribunal podem ser aplicadas de forma unilateral ou mediante acordo com as partes.

O ato de concentração foi notificado em 19 de setembro de 2016, e o prazo legal para a decisão final do Cade é de 240 dias, prorrogáveis por mais 90.

02/02/2017

O Ministério do Trabalho aprimorou a ferramenta de busca de fraudes no seguro-desemprego e conseguiu bloquear R$ 53,8 milhões de benefícios que seriam concedidos a quase 9 mil trabalhadores de forma irregular de agosto a dezembro de 2016. Incluindo os valores que foram bloqueados, o governo analisa R$ 152 milhões, que seriam destinados a 45 mil trabalhadores, mas apresentam indícios de irregularidades.

“Antes as fraudes eram denunciadas e a Polícia Federal ia atrás, mas não recuperava o dinheiro. Agora, bloqueamos os pagamentos e conseguimos evitar o uso irregular dos recursos públicos”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

O ministério verificou, por exemplo, que uma microempresa demitiu, de uma tacada só, 233 funcionários. Para fazer parte dessa classificação por porte, a empresa deve registrar faturamento de até R$ 3,6 milhões. Não há limitação legal sobre número de funcionários, mas o conceito de microempresa costuma ser empregado a firmas com menos de 50 funcionários.

Outro disparate verificado no cruzamento de dados feito pelo ministério foi o de um trabalhador que recebia, de uma só vez, seis seguros-desemprego de seis empresas distintas, nas quais teria trabalhado e sido demitido simultaneamente.

A União desembolsou no ano passado R$ 36,7 bilhões com o pagamento do seguro-desemprego para mais de 7 milhões de trabalhadores que perderem vagas com carteira assinada. De acordo com o ministério, 93,4% dos empregados que pediram o benefício foram contemplados. As fraudes correspondem, em média, de acordo com o órgão, de 3% a 5% dos desembolsos do benefício.

Cruzamento

Para coibir as irregularidades, o governo adquiriu no ano passado, por R$ 72 milhões, um sistema que cruza pedidos do seguro-desemprego com informações da Caixa e da Receita Federal, entre outras. O banco de dados também vai contar com os dados da Previdência Social e também com os registros de óbito. A meta é economizar R$ 1,35 bilhão por ano com a ferramenta.

As regras mais duras do benefício geraram economia de R$ 3,8 bilhões nos últimos dois anos, diz o governo. Em 2015 e 2016, 14,6 milhões de pessoas solicitaram o benefício. Se estivessem em vigor as regras anteriores, o número de contemplados seria 15,7 milhões. Ou seja, com a mudança nas exigências mais de 1 milhão de trabalhadores ficaram sem o benefício. Foram desembolsados R$ 70,4 bilhões nesses dois últimos anos. O gasto teria sido de R$ 74,3 bilhões caso não tivessem sido aprovadas as alterações.

Antes de 2015, uma pessoa demitida podia pedir o seguro-desemprego pela primeira vez se tivesse, pelo menos, seis meses de trabalho formal antes da demissão. Com a alteração, o tempo mínimo de trabalho subiu para 12 meses trabalhados no último ano e meio. Para o segundo pedido, são necessários nove meses de trabalho nos 12 meses anteriores à dispensa.

A maior parcela paga do benefício é de R$ 1.642,72. A menor não pode ser inferior ao mínimo de R$ 937. Cinco é o número máximo de parcelas, mas é um direito apenas do trabalhador que pede o benefício pela primeira vez e trabalhou por, no mínimo, dois anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo

Frentistas de Campinas/SP reunidos na sede da entidade, na última quinta-feira, (25), aprovaram a pauta de reivindicações da campanha salarial deste ano da categoria, cuja data-base é 1° de março. A reunião foi aberta pelo vice-presidente da entidade, Raimundo Nonato de Sousa, que explicou que a pauta reflete os itens considerados prioritários pelos trabalhadores, como reajuste com ganho real de salário e aumento no vale-refeição. Ele também preveniu a categoria sobre a dificuldade de entendimento com os patrões este ano, devido à crise política e econômica, mas destacou que o sindicato, assim como tem feito ao longo dos anos, se manterá firme no propósito de assegurar avanços e a não permitir a retirada de direitos. O documento aprovado em Campinas foi encaminhado nesta quarta-feira (1) para a Federação Estadual dos Frentistas- Fepospetro, entidade que unifica entre os dezesseis sindicatos de SP a Negociação Coletiva, abrangente a cem mil trabalhadores. No próximo dia 8, Luiz Arraes, presidente da Fepospetro, se reúne com os dirigentes dos sindicatos do estado na sede da Federação Nacional dos Frentistas- Fenepospetro-, em São Paulo, para consolidar as reivindicações num único documento, que será na sequência protocolado junto às patronais: Sincopetro, Resan, Regran e Recap.

Assessoria de Imprensa Sinpospetro Campinas- Leila de Oliveira

G1

24/01/2017 – O preço médio do litro da gasolina nos postos de gasolina subiu pela terceira consecutiva e atingiu R$ 3,774 na semana encerrada no dia 21, ante média de R$ 3,773 na semana anterior, segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgado nesta segunda-feira (23). No ano, o aumento acumulado é de 0,51%.
O preço médio do diesel e do etanol também subiu. O valor médio do primeiro passou de R$ 3,085 por litro no país para R$ 3,108 (alta de 0,75% na semana). Já etanol subiu de R$ 2,913 para R$ 2,931 (alta de 0,62%).
Os dados da ANP mostram que o reajuste da gasolina ganhou fôlego a partir de dezembro do ano passado, quando a Petrobras aumentou o preço da gasolina nas refinarias. Apenas em sete semanas, o valor do combustível subiu 2,95%. Em todo o ano de 2016, o preço da gasolina se apreciou 3,3%, abaixo da inflação.
A ANP consultou 5.684 postos para calcular a média de preços da gasolina, 5.103 para o etanol e 3.512 para o diesel, entre os dias 15 e 21 de janeiro.
Nova política de preços da Petrobras
Desde outubro a Petrobras pratica uma nova política de definição de preços dos combustíveis, com reuniões mensais para definir os valores da gasolina e do diesel cobrados nas refinarias. Na última reunião, realizada no dia 5, a Petrobras aumentou o preço do diesel e manteve o da gasolina.
Este é o segundo mês consecutivo que o preço do diesel é reajustado pela Petrobras. Em dezembro, contudo, o preço da gasolina também subiu. No dia 5 de dezembro, após duas quedas de preços seguidas, a Petrobras anunciou reajuste de 9,5% no diesel e aumento de 8,1% no preço da gasolina. Nas reuniões anteriores, em outubro e novembro, a estatal reduziu os preços.

Folha de S. Paulo

24/01/2017 – Depois de dois anos no negativo, os reajustes salariais deverão voltar a levar vantagem sobre a inflação em 2017, preveem economistas. Isso poderá ajudar a reativar o consumo das famílias na segunda metade do ano.

A desaceleração da inflação e a recuperação da atividade econômica, prevista para meados de 2017, devem turbinar movimento que começou no segundo semestre de 2016.

Segundo o Salariômetro, da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica), o número de categorias que amargaram aumentos abaixo da inflação no ano passado, que chegou ao pico em janeiro, recuou nos últimos meses.

No início de 2016, 7 em cada 10 categorias tiveram reajustes abaixo da inflação. Em novembro, eram apenas 3 em cada 10 categorias as que não tinham aumentos reais (acima da inflação).

É a desaceleração dos preços a responsável por essa melhora gradual nos rendimentos reais (acima da inflação), na avaliação de Hélio Zylberztajn, coordenador da pesquisa da Fipe.

O pior momento para os salários ocorreu no primeiro semestre de 2016, dois anos após o início da recessão, em 2014. Entre abril e junho do ano passado, o rendimento médio real monitorado pelo IBGE recuou 4,2% ante o mesmo período do ano anterior.

Os salários foram impactados tardiamente pela recessão, entre outros fatores, devido à alta da inflação, que entre janeiro de 2014 e janeiro de 2016 subiu de 5% para 11%.

Zylberztajn lembra ainda que os salários não caem no país na mesma proporção da perda de PIB, o que faz com que a válvula de escape seja o desemprego. “Não raro o empresário dá aumento salarial e depois demite”.

O coordenador de relações sindicais do Dieese, José Silvestre, lembra que até junho de 2015, a maior parte dos acordos terminava com ganhos acima da inflação, mesmo com a recessão. Só depois disso os reajustes passaram a incorporar apenas a inflação ou menos. O resultado coincide com o período de maior alta inflacionária.

“Quanto maior a taxa de inflação, menor tende a ser o ganho para o trabalhador”, resume Silvestre.

O Dieese também monitora reajustes. Segundo ele, a tendência (os números não estão fechados) é que 2016 tenha sido pior que 2015.

Bruno Ottoni, da FGV, estima que a queda média nos rendimentos salariais no ano passado tenha sido de 2,8% após um recuo de 0,3% em 2015. Os dados oficiais do IBGE serão divulgados na próxima semana. Para 2017, ele espera uma leve melhora, de 0,2%, muito distante dos aumentos de antes da recessão.

“Esperamos um crescimento gradativo da renda neste ano, na esteira da recuperação econômica”, diz.

Com a recuperação dos reajustes e a volta dos empregos (também prevista para ocorrer a partir do segundo semestre), a estimativa é que a massa salarial, importante termômetro de consumo, saia do terreno negativo onde estacionou nos dois últimos anos.

No último trimestre de 2017, ele estima que a massa salarial esteja crescendo a um ritmo de 3,1%.

“Só quando o desemprego parar de subir e os salários se recuperarem as famílias vão voltar a consumir”, afirma José Márcio Camargo, sócio da gestora de investimentos Opus. Para ele, a taxa de desemprego estabiliza entre o segundo e terceiro trimestres e passa a cair no fim do ano.

Via Folha de S. Paulo

15/01/2017 – O brasileiro consegue manter na aposentadoria uma fatia maior da renda que tinha antes de se afastar do mercado de trabalho do que a alcançada pelos aposentados em outros países.

Ao se aposentar, o brasileiro consegue manter em média 82,5% do salário que recebia na ativa. Para um trabalhador de renda média, esse percentual é de 76,4%, segundo levantamento da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) com 42 países.

No Chile, as aposentadorias asseguram 37,7% da renda da ativa. No México, apenas 28,4%. Nos EUA, 44,8%.

Elevada para padrões internacionais, a chamada taxa de reposição do sistema brasileiro tende a ser reduzida se a proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso passar.

A proposta dificulta o acesso à aposentadoria, exigindo idade mínima de 65 anos e pelo menos 25 anos de contribuição, além de mudar a fórmula de cálculo do benefício.

Entre brasileiros que se aposentam por idade, a mais comum pelas regras atuais, o benefício equivale a 96,3% dos rendimentos, segundo cálculos do economista Luís Eduardo Afonso, da Universidade de São Paulo (USP).

A aposentadoria por idade é mais comum entre trabalhadores do setor informal, que em geral contribuem pouco com a Previdência e às vezes ganham menos do que o salário mínimo. Como esse é o piso para as aposentadorias, há casos em que o trabalhador passa a ganhar uma renda maior ao se aposentar.

“É natural que benefício e salário se aproximem para remunerações mais baixas”, diz o economista Milko Matijascic, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Para especialistas, o problema está no nível de manutenção da renda para trabalhadores com salários altos.

Para quem se aposenta por tempo de contribuição –em geral profissionais do setor formal que muitas vezes se aposentam antes dos 55 anos–, a renda na aposentadoria corresponde em média a 74% do último salário, segundo Luís Eduardo Afonso.

“Existe um custo de oportunidade em pagar benefícios altos para pessoas com 50 anos. Você poderia estar investindo esses recursos em políticas para a população em processo de envelhecimento, como saúde”, afirma o economista do Ipea Luís Paiva.

Se a proposta de reforma do governo for aprovada, conseguir o benefício integral –e, assim, manter um percentual maior do salário na aposentadoria– exigirá 65 anos de idade e 49 de contribuição.

REDISTRIBUIÇÃO

O fato de pessoas de renda mais baixa conseguirem manter um percentual mais elevado de seus salários na aposentadoria, enquanto a taxa é menor para os mais ricos, é positivo, a princípio, mas precisa ser analisado com cuidado, afirma Afonso.

“A maioria dos países tem algum grau de redistribuição. A discussão é se isso deve ser feito via Previdência”, afirma.

Para Matijascic, o papel do sistema não é combater a desigualdade, o que deveria ser feito por meio de outras políticas públicas, como o programa Bolsa Família.

Mas ele acha que os trabalhadores de renda mais alta deveriam contribuir mais com a Previdência. As regras atuais estabelecem um teto para as contribuições, que a reforma do governo manteria.

DSC_0600O tema “Os Desafios da Participação das Mulheres no Movimento Sindical” foi definido como central às ações do “III Seminário das Dirigentes Sindicais dos Empregados em Postos de Combustíveis”, que será realizado de 7 a 8 de março em Brasília/DF, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio – CNTC. A abordagem foi decidida em consenso após reuniões em Campinas/SP da comissão organizadora, liderada por Telma Cardia, presidente do Sinpospetro de Guarulhos/SP, e Sueli Camargo, Presidente do Sinpospetro de Sorocaba/SP, ambas respectivamente também Secretárias da Mulher das Federações Nacional (Fenepospetro) e Estadual (Fepospetro) dos Frentistas, entidades organizadoras do evento, parte das comemorações da categoria ao Dia Internacional da Mulher.

Objetivos

Entre os objetivos do Seminário estão: propiciar conhecimentos e reflexões no âmbito das desigualdades salariais e da baixa representatividade das mulheres no Movimento Sindical e demais setores da sociedade: “Precursor que é na defesa das causas sociais, o Movimento Sindical precisa ser espelho na questão do combate ao machismo, que ainda impera em nosso meio”- explicou Telma Cardia. Ainda de acordo com a sindicalista, orientou a escolha do tema o atual momento político do Brasil, em que setores conservadores tentam impor retrocessos em conquistas trabalhistas, além de uma agenda que afronta e dificulta a luta das mulheres por igualdade de direitos.

Definições

Na manhã do último sábado ( 14), durante reunião no Sinpospetro Campinas/SP, Telma Cardia definiu, com parceiros e colaboradores do seminário, o material de divulgação e uma agenda de atividades em definição às propostas e aos nomes dos palestrantes e debatedores, que falarão para um público de aproximadamente cem pessoas, entre representantes da categoria de todo o país, lideranças de entidades e órgãos de defesa da mulher e do setor político. Integram ainda as diretrizes do evento as ações em avanços às questões relacionadas à Saúde e Direitos da parcela de trabalhadoras em Postos de Combustíveis, contingente estimado em mais de cento e cinquenta mil mulheres. A comissão organizadora pretende nas próximas duas semanas, com a escolha dos nomes dos palestrantes e das atividades do evento, fixar a grade de programação do “III Seminário das Dirigentes Sindicais dos Empregados em Postos de Combustíveis”.
A Fenepospetro

Fundada há mais de 20 anos em São Paulo, a Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis – Fenepospetro – entidade liderada por Eusébio Pinto Neto, presidente também do Sinpospetro do Rio de Janeiro, reúne em todo o país mais de 50 sindicatos, sendo dezesseis em São Paulo. Juntamente com a Federação Estadual dos Frentistas de São Paulo (Fepospetro), presidida por Luiz Arraes, representa cerca de 500 mil trabalhadores.

Serviço

Evento: “III Seminário Nacional das Dirigentes Sindicais dos Empregados em Postos de Combustíveis – Desafios da Participação das Mulheres no Movimento Sindical

Data: 07 e 08 de março de 2017

Local: Centro de Convenções da CNTC- Confederação Nacional do Comércio – Brasília-DF End: bloco C – Lote 65 – Sgas W 5 – Asa Sul, Brasília – DF, 70390-020
Informações: Informações: (11) 95656-0741 / contato@fenepospetro.org.br

Assessoria de Imprensa Fenepospetro- Leila de Oliveira

Fonte: Diário do Comércio

As famílias brasileiras pagaram 3,25% a mais em combustíveis em 2016, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As despesas com o grupo transportes, que detêm 18% de peso no cálculo do IPCA, subiram 4,22% no ano.

A gasolina ficou 2,54% mais cara em 2016, enquanto o diesel aumentou 2,21%. A partir de outubro, o preço dos combustíveis praticados nas refinarias passou a ser definido, mensalmente, pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp), que determinou uma redução de 3,20% na gasolina e de 2,70% no diesel em 15 de outubro. No dia 8 de novembro, houve novo corte, de 3,10% na gasolina e de 10,40% no diesel. Em 6 de dezembro, entretanto, a petroleira aumentou em 8,10% a gasolina e 9,50% o diesel.

O litro do etanol subiu 6,66% no ano, devido a problemas na safra da cana e concorrência com a produção de açúcar mais demandada no mercado internacional.

O transporte público ficou 7,78% mais caro no ano passado, devido aos aumentos no ônibus intermunicipal (11,78%), ônibus urbano (9,34%), metrô (9,14%), trem (8,45%), ônibus interestadual (7,66%) e táxi (7,06%).

No caso dos ônibus urbanos (9,34%), os reajustes foram expressivos em algumas regiões, mas não ocorreram em Brasília, Belém e Fortaleza. Curitiba teve a maior alta (16,12%), seguida por Porto Alegre (15,38%) e Recife (14,54%).

O item veículo próprio subiu 2,91% em 2016, mesmo com o forte aumento aplicado sobre as multas, que subiram 68,31% no ano. O item automóvel novo aumentou apenas 0,48%, enquanto o automóvel usado recuou 4,46%. Já as passagens aéreas fecharam o ano com queda de 4,88%.

Os demais grupos com resultados abaixo do IPCA (6,29%) no ano foram comunicação (1,27%), vestuário (3,55%), artigos de residência (3,41%) e habitação (2,85%).

Energia elétrica – O item de maior contribuição para conter a taxa do IPCA em 2016 foi a energia elétrica, que recuou 10,66%, o equivalente a um impacto de -0,43 ponto percentual. Na região metropolitana de Curitiba, as contas recuaram 21,53% em relação a 2015. A tarifa também teve forte queda no Rio de Janeiro (-14,19%), Goiânia (-15,65%), São Paulo (-14,11%), Porto Alegre (-12,38%) e Vitória (-9,51%).

A energia elétrica ficou 3,70% mais barata em dezembro, o principal impacto negativo sobre a inflação medida pelo IPCA. O item ajudou a conter a taxa em 0,13 ponto percentual.

O movimento reflete o retorno da bandeira tarifária verde em 1º de dezembro, em substituição à amarela, que implicava em custo adicional de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Houve ainda uma queda de 11,49% nas contas de luz de Porto Alegre, devido à redução de 16,28% nas tarifas de uma das concessionárias em 22 de novembro. No Rio de Janeiro, a energia elétrica ficou 4,98% mais barata, graças à redução de 11,73% em uma das concessionárias locais desde 7 de novembro.

“A energia elétrica tem uma participação muito grande no orçamento das famílias”, lembrou a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.
Como consequência, o grupo habitação teve recuo de 0,59%. Os artigos de residência também ficaram mais baratos, -0,31%, com recuos de preços atrelados à redução na demanda, lembrou Eulina. Entre os itens com quedas de preços, destacaram-se aparelhos de televisão, som e informática (-2,15%), automóvel usado (-1,65%) e eletrodomésticos (-0,62%). “Há muitas promoções acontecendo no sentido de envolver o consumidor a comprar”, disse a coordenadora do IBGE.

Transporte – Já o aumento nos gastos com transportes em dezembro puxou a inflação do mês. O grupo Transportes passou de alta de 0,28% em novembro para avanço de 1,11% no último mês do ano, o que resultou numa contribuição de 0,20 ponto percentual para o IPCA de 0,30% registrado em dezembro.

As passagens aéreas (com alta de 26,29%) e a gasolina (aumento de 1,75%) foram as principais responsáveis pelo avanço, mas houve elevação de preços também em itens como seguro voluntário de veículo (2,92%), diesel (1,47%), etanol (0,75%) e conserto de veículo (0,57%).

O grupo despesas pessoais também teve forte aceleração, de 0,47% em novembro para 1,01% em dezembro, o equivalente a uma contribuição de 0,11 ponto percentual para o IPCA. A maior pressão foi do cigarro, que aumentou 4,80%, tendo em vista reajustes ocorridos a partir de 1º de dezembro. Houve influência, também, dos serviços de excursão (0,91%), empregado doméstico (0,87%) e cabeleireiro (0,53%).

Os demais grupos com elevação de preços em dezembro foram alimentação e bebidas (0,08%), vestuário (0,32%), saúde e cuidados pessoais (0,49%), educação (0,07%) e comunicação (0,02%). Entre os itens que se destacaram estão artigos de limpeza (1,18%), plano de saúde (1,07%), mão de obra para pequenos reparos (0,87%), roupa masculina (0,72%) e roupa feminina (0,66%).

Via Agência Sindical
A Fundacentro, órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, realiza dia 23 de janeiro, das 8 às 17 horas, curso sobre os impactos das novas tecnologias na precarização do trabalho. A carga horária total será de oito horas.

O objetivo é apresentar e discutir os impactos das novas tecnologias, entre as quais se inserem as nanotecnologias. A coordenação técnica estará a cargo de Paulo Martins, Luis Renato Balbão Andrade e Arline Sydneia Abel Arcuri.

Local – O curso acontecerá no Centro Técnico Nacional da instituição, que fica na rua Capote Valente, 710, no bairro Pinheiro, em São Paulo.

Interessados devem enviar e-mail para sev@fundacentro.gov.br

Via Folha de São Paulo

O preço médio do litro da gasolina subiu a R$ 3,762 na primeira semana de janeiro, seguindo a tendência de alta iniciada após a Petrobras reajustar o valor do combustível na refinaria, no início de dezembro.

A média é superior à registrada em todas as semanas de 2016, de acordo com pesquisa da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), responsável pela divulgação do relatório.

Desde que a Petrobras anunciou uma elevação de 8,1% do preço da gasolina nas refinarias, em 5 de dezembro, o valor médio pago pelo consumidor nos postos subiu 1,92%.

Em relação à última semana de dezembro, o aumento foi de 0,18%.

A elevação dos preços nas bombas é próximo ao impacto de R$ 0,12 por litro estimado pela empresa à época do reajuste.

O valor médio do litro de etanol também subiu para R$ 2,863 na primeira semana de 2017, após fechar o ano passado em R$ 2,844 o litro –alta de 0,67% em uma semana.

Do livro “Davi e Golias”, a análise às resultantes positivas surgidas dos enfrentamentos em condições desfavoráveis embala o tema aqui central: o papel das Negociações Coletivas. Principal vetor da função pública dos sindicatos, a atividade é para o bem estar social e crescimento da economia, determinante quando se revela cumpridora do seu lema original. Benefícios advindos dessa importante via de ação e diálogo entre trabalhadores e setor patronal, entretanto, não derivam tão somente de sua retórica mas, sobretudo, da capacidade de organização e unidade dos sindicatos. Uma tentativa de nivelar para baixo as prerrogativas das Negociações Coletivas é o que se pode depreender da decisão do governo federal de reajustar o salário mínimo abaixo da inflação e sem ganho real ante o INPC.Tentar impor à sociedade uma interpretação tendenciosa do que significa esse mecanismo de avanço social é também o que se pode concluir da chamada “flexibilização na negociação entre empresa e empregado”, item previsto na minirreforma trabalhista. A imagem de legitimidade de que a Negociação Coletiva desfruta hoje é resultado de mais de cem anos de luta do movimento sindical. Resta aos seus representantes a tarefa permanente de defesa desse legado histórico.

Campanha Salarial

À frente da recém-iniciada Campanha Salarial dos cem mil Trabalhadores em Postos de Combustíveis e Lojas de Conveniência de São Paulo, ação unificada entre seus dezesseis sindicatos filiados, a Federação Estadual dos Frentistas – Fepospetro, reafirma o compromisso contra a precarização de direitos e das condições de trabalho. Preservar as conquistas de mais de duas décadas de representatividade é no que se aferra a categoria, importante engrenagem de um setor a que a crise apenas interrompeu, no recuo de 1,9% no volume nacional das vendas de combustíveis , o ritmo de crescimento recordes dos últimos anos, conforme dados da Fecombustível, instituição patronal máxima do segmento. Para a Fepospetro, a negociação salarial segue sendo instrumento de resistência à degradação social contra a qual todos lutamos.

Luiz de Souza Arraes, presidente da Federação Estadual dos Frentistas – Fepospetro- é secretário de Negociações Coletivas da Federação Nacional dos Frentistas – Fenepospetro e Diretor de Relações Internacionais da CNTC.

Para Eusébio Neto, a matança ocorrida nos últimos dias nos presídios mostra a fragilidade administrativa e o abandono da população carcerária.

A onda de assassinatos, iniciada em 1º de janeiro, que já fez mais de 100 mortos nos presídios do país, assusta pelo teor da barbárie, pelo abandono e pela falta de políticas públicas voltadas à área da segurança. Assim como os encarcerados, a população brasileira hoje sofre com os desleixos administrativos e os altos impostos pagos para sobreviver. Para o presidente da Federação Nacional dos Frentistas (FENEPOSPETRO), Eusébio Pinto Neto, o Brasil vive um momento crítico, de retrocesso e ausência total do poder público.

Segundo ele, as chacinas comandadas por bárbaros nas penitenciárias do Amazonas e Roraima não podem ser vistas com descaso, já que mostram um quadro caótico e de retrocesso no país. Eusébio Neto teme que a falta de propostas para conter o caos no sistema penitenciário leve a novos conflitos. As medidas anunciadas até o momento são tímidas e não vão resolver de imediato o problema do deficit de vagas nos presídios de todo o país. No Amazonas, um detento custa para o Estado mais de R$ 4 mil por mês, no entanto, a realidade e o abandono da população carcerária desmistificam esse investimento.

Para Eusébio Neto, é impossível pensar em reivindicação de direitos, se o Estado não garante o direito básico à vida. “Precisamos refletir sobre a gravidade desses atos, pois hoje são os detentos que pagam com a vida, amanhã serão os estudantes, os trabalhadores e a sociedade em geral. Todos somos vítimas da falta de coesão do governo que chega a considerar o massacre um acidente ”, completa.

Eusébio Neto afirma que sociedade precisa se indignar com esses massacres, para que a esperança de novos dias se concretize. Ele diz que com a retomada do ano legislativo, em fevereiro, os sindicatos, os trabalhadores e a sociedade em geral iniciarão uma árdua batalha para derrubar, no Congresso Nacional, as propostas que preveem retirada de direitos trabalhistas. “Esse é um momento delicado e precisamos de união para vencer as adversidades”.

O presidente da Federação Nacional dos Frentistas lembra ainda da reforma da previdência que vai atingir principalmente a classe operária – os empregados que entram muito cedo no mercado de trabalho e contribuem por muitos anos para a previdência. Segundo Eusébio, da forma como foi elaborada a PEC da Previdência, o brasileiro vai trabalhar até morrer, assim o povo também estará condenado como os internos do sistema carcerário. Estefania de Castro, assessoria de imprensa Sinpospetro-RJ

Via CNTC
Os trabalhadores com saldo nas contas inativas do FGTS que fazem aniversário em janeiro já devem começar a sacar os recursos em fevereiro. O cronograma de pagamento será fechado pela Caixa Econômica Federal nas próximas semanas, mas a orientação do governo é que todos os cotistas recebam o dinheiro no prazo máximo de um ano, para que a medida surta efeito na economia.

Dessa forma, quem nasceu em fevereiro receberá em março, e assim sucessivamente. Os meses também poderão ser agrupados para encurtar o prazo, disse um técnico envolvido nas discussões.

A Caixa estuda creditar diretamente os valores para os trabalhadores que têm conta no banco. A ideia é acionar também os correspondentes bancários, como as lotéricas, para ajudar no pagamento, no caso de saldos de menor valor.

Também se cogita a possibilidade de os trabalhadores serem informados por telefone (SMS) ou e-mail sobre o valor a que terão direito e a data do saque ou crédito na conta corrente. Para isso, a Caixa está fazendo um amplo trabalho no banco de dados, a fim de atualizar endereços, usando vários cadastros, como Bolsa Família, CPF e seguro-desemprego, além de consultar as informações de quem tem conta ativa no FGTS, mais atualizadas.

MAIORIA TEM UM SALÁRIO MÍNIMO

Segundo uma fonte, o primeiro passo é melhorar a qualidade do cadastro das contas inativas. Em muitos casos, não consta número de telefone, e o endereço está desatualizado.

A Caixa chegou a cogitar como critério para a liberação dos recursos os saldos das contas inativas, de modo a beneficiar primeiro os trabalhadores com menores valores — o que corresponde à maioria, pois mais de 80% têm até um salário mínimo, hoje em R$ 937. Essa ideia, no entanto, poderia causar uma corrida à Caixa, pois muitos cotistas não sabem quanto têm a receber.

Pesa a favor do corte pela data de nascimento o fato de a Caixa ter experiência com a liberação do abono (PIS), que vai de julho a junho do ano seguinte, período no qual são atendidas 20 milhões de pessoas. Segundo um técnico, nesse caso, o fluxo de trabalhadores no banco é estável ao longo do ano, à exceção de fevereiro, que tem menos dias.

A Caixa informa que há 18,6 milhões de contas inativas no FGTS, no total de R$ 41 bilhões. Como muitos cotistas têm mais de uma conta, o governo estima que dez milhões de pessoas serão beneficiadas.

A previsão é que sejam sacados R$ 30 bilhões, pois há contas com valores tão baixos que não compensam a ida à agência.

Serão beneficiados com o saque das contas inativas do FGTS todos os trabalhadores que pediram demissão ou foram demitidos por justa causa até 31 de dezembro de 2015. A medida não contempla casos de cotistas que permanecem no mesmo emprego, mas têm conta inativa porque a empresa mudou de CNPJ.

Quem usou os recursos do FGTS para aplicar na Vale ou na Petrobras e depois ficou com a conta inativa poderá resgatar a aplicação e receber o dinheiro. Neste caso, os trabalhadores devem procurar os bancos onde fizeram o investimento. Quem não quiser sacar poderá deixar a quantia rendendo numa conta-investimento.

Os extratos de contas podem ser consultados no aplicativo do FGTS (disponível para Android, iOS, e Windows Phone), no site da Caixa (www.caixa.gov.br) e utilizando o Cartão do Cidadão em postos de autoatendimento ou agências do banco.

Hoje, o trabalhador pode sacar o dinheiro da conta inativa na sua data de aniversário, desde que ele esteja desempregado há pelo menos três anos.

Fonte: O Globo.

Jornal da Cana

06/01/2017 – A relação entre os preços do etanol e os da gasolina atingiu a média de 75,81% em dezembro, alcançando a maior marca para o mês desde o início da série histórica da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em 2003. Em novembro, contudo, o resultado foi ainda maior, de 76,75%. A tendência, conforme a Fipe, é que o número vá perdendo força, já que o preço do etanol deve cair nos próximos meses.

De acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do álcool no Brasil foi de R$ 2,831 no mês de dezembro, enquanto o da gasolina era de R$ 3,734, no mesmo período.

Na Bahia, o preço médio do etanol foi de R$ 3,045, enquanto a gasolina foi vendida por R$ 3,833, o que dá uma relação ainda menos vantajosa do que a registrada na média nacional, de 79,4%. Segundo especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é 70% do poder do combustível fóssil. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque. Essa proporção pode variar, a depender do modelo do veículo, dizem especialistas.

As informações são do Correio da Bahia.

Via Notícias Agrícolas

04/01/2017 – Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros subiram em 14 Estados e no Distrito Federal, caíram em outros nove e ficaram estáveis no Amapá, em Pernambuco e no Tocantins na semana encerrada em 31 de dezembro.

Houve pouca alteração ante a semana imediatamente anterior, quando os preços subiram em 15 Estados, caíram em 10 e no Distrito Federal e ficaram estáveis no Amapá. No período de um mês as cotações do produto acumulam alta em 21 Estados e no Distrito Federal e queda em quatro outros. No período ficaram estáveis apenas no Amapá. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

04/01/2017 – Via G1

O preço do litro da gasolina e do etanol deve sofrer novo reajuste em Campinas (SP) e região entre esta terça-feira (3) e quarta-feira (4), segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas (Recap). Segundo a entidade, os postos de combustíveis estão pagando R$ 0,12 mais caro pelo etanol, e R$ 0,06 pela gasolina, desde segunda-feira (2). O valor final do consumidor ainda não foi divulgado.
De acordo com o Recap, esse reajuste é devido ao encerramento de uma medida provisória que concedia um desconto para os produtores de álcool. Com o encerramento, o tributo voltou ao normal.
De acordo com o último levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), na semana de 25 a 31 de dezembro de 2016, o litro do etanol em Campinas custava, em média, R$ 2,766. O valor mínimo encontrado na cidade era de R$ 2,599, e o máximo, de R$ 2,899.
Em relação ao preço praticado na gasolina, a média cobrada era de R$ 3,668. O valor mínimo encontrado nos postos foi de R$ 3,479. O máximo alcançou R$ 3,799.

O presidente Michel Temer assinou decreto nesta quinta-feira (29) que reajusta de R$ 880 para R$ 937 o salário mínimo. O novo valor entrará em vigor a partir do domingo (1) e deverá ser publicado na edição desta sexta-feira (30) do Diário Oficial da União.

Por lei, o reajuste do salário mínimo tem que ser feito com base na inflação apurada no ano anterior e na variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes.

Na proposta orçamentária enviada ao Congresso Nacional, o governo federal calculava uma elevação para R$ 945,80. Como a inflação do período foi menor do que a prevista inicialmente, o valor foi alterado para R$ 937.

A regra de correção do mínimo aprovada no Congresso Nacional é válida até 2019. Em 2015, o PIB encolheu 3,8% e, portanto, esse indicador não é considerado na conta.

Fonte: UOL

Fonte: Diário do Sertão

Uma bomba de gás explodiu e destruiu um táxi, no dia 26 de dezembro em Fortaleza. O acidente deixou estraçalhado o posto de gasolina, na Avenida Sargento Hermínio. Apesar do impacto, não há informações de feridos.

Antes da explosão, na hora do abastecimento, o taxista desceu do carro para ir ao banheiro. O frentista ligou a bomba ao carro e ficou mais longe na hora de abastecer. Por sorte, não se feriram.

“Nunca desço do carro, mas dessa vez fui ao banheiro e escutei o barulho dentro do banheiro. Quem serve a Deus é assim mesmo”, agradece José Roberto dos Santos, dono do carro e taxista.

As causas da explosão ainda não foram esclarecidas. O veículo tem apenas duas semanas de uso e o gás natural foi instalado há apenas uma semana. Ainda de acordo com o dono do veículo, ele sempre utilizou carros com gás natural.

O posto de gasolina ficou totalmente destruído e o cilindro do gás de natural atravessou a parede do estabelecimento. Além disso, a bomba de gás que abastecia o carro foi parar do outro lado da avenida. Segundo os moradores do local, o impacto foi ouvido há 400 metros de distância do posto.

Nota
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos), por nota, esclareceu que o acidente foi pontual, não sendo comum a ocorrência em outros estabelecimentos. Além disso, enviou uma comissão para investigar as causas da explosão.

“O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos) esclarece que os postos cumprem com todas as normas de saúde e segurança do trabalho e o incidente ocorrido no Posto Jotacar foi um caso pontual e não apresentou vítimas. Uma comissão do Sindipostos se dirigiu ao local e está aguardando a Perícia, que irá apurar as devidas causas do acidente”.

Projeto segue para aprovação do governador Geraldo Alckmin

31235265231_12cd662d0c_kO plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou nesta quarta-feira, 21/12, o Projeto de Lei (PL) 247/15, que visa a proibição de postos de combustíveis abastecerem os veículos após a trava de segurança da bomba ser acionada. A proposta, que tem por objetivo ajudar a romper com a prática de abastecer o veículo “até a boca”, quando aumenta em até vinte vezes a possibilidade de contaminação do trabalhador pelo benzeno, substância cancerígena presente nos combustíveis, é de autoria do deputado estadual Marcos Martins em parceria com a Federação Estadual dos Frentistas – Fepospetro. Presidida por Luiz Arraes, a Fepospetro reúne dezesseis sindicatos em São Paulo, onde representa cem mil trabalhadores em Postos de Combustíveis. Para o dirigente sindical, a aprovação é de fundamental ajuda ao objetivo da categoria de ampliar para todo o país a medida, que ajuda a proteger da exposição ao benzeno trabalhador, consumidor e também o meio ambiente: “Vamos manter a mobilização até que a proposta de fato vire Lei”, afirmou, sobre o trâmite que envolve agora sanção ou veto, pelo governador, no Palácio dos Bandeirantes, para onde seguiu a proposta aprovada nesta quarta (21) pela ALESP.

Avanços

Importante bandeira de luta da Federação Nacional dos Frentistas – Fenepospetro – entidade presidida por Eusébio Pinto Neto, à frente de mais de quinhentos mil trabalhadores em todo o País –, a proibição da prática do abastecimento após o desarme da bomba de combustíveis já vigora em quatro cidades do Estado de São Paulo, em outras cinco em Minas Gerais, incluindo Belo Horizonte, e nos Estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná, além do Distrito Federal.
Assessoria de Imprensa Fepospetro- Leila de Oliveira

Via Gazeta de Taubaté

20/12/2016 – Quem planeja viajar no final de ano terá que fazer as contas para não estourar o orçamento por causa do combustível.

Nos últimos dois meses, gasolina e etanol subiram bem acima da inflação.

Em São José dos Campos, cidade que está entre as que têm o combustível mais barato da região, o litro do etanol subiu 11,89% no preço médio desde 9 de outubro, segundo levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

O valor do litro de etanol foi de R$ 2,405 para R$ 2,691, acréscimo de R$ 0,28.

No mesmo período, a inflação acumulada foi de 0,44%, segundo o segundo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Se incluir o mês de setembro, o índice sobe para 0,52%.

A gasolina também subiu acima da inflação. O preço médio do litro, em São José, aumentou de R$ 3,326, em outubro, para R$ 3,483 nesta semana, alta de 4,72%. A diferença foi de R$ 0,16.

MÍNIMO/ Em São José, o litro da gasolina pode ser encontrado pelo preço mínimo de R$ 3,299 e o máximo de R$ 3,699.

O etanol varia de R$ 2,419 a R$ 2,899 na cidade, diferença de R$ 0,48.

É o segundo aumento do preço da gasolina desde outubro, quando a Petrobras adotou nova política de preços, que prevê a possibilidade de reajustes e reduções regulares no valor do combustível.

TAUBATÉ/ O preço médio do litro da gasolina em Taubaté aumentou 1,01% entre outubro e dezembro, saltando de R$ 3,449 para R$ 3,484, também acima da inflação no período.

O valor do etanol cresceu ainda mais: 8,22% no mesmo período, saindo de R$ 2,482, em outubro, para R$ 2,686 neste mês, segundo a ANP.

Os consumidores podem encontrar uma variação da gasolina em Taubaté que vai de R$ 3,349 (mínimo) o litro para R$ 3,649 (máximo).

Com o etanol, o preço do litro varia de R$ 2,599 a R$ 2,949, diferença de R$ 0,35.

Metro Jornal

20/12/2016 – Quem planeja viajar de carro neste final de ano deve pesquisar o preço dos combustíveis. Em São Paulo, o litro da gasolina comum era encontrado ontem por R$ 4,099 em postos de Higienópolis e Jardins.

Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Combustíveis), o valor médio da gasolina estava em R$ 3,488 na capital paulistana última semana. No período, os preços variavam de R$ 3,199 a R$ 3,799 entre os postos.

Mesmo com os valores elevados, pela média, está compensando mais abastecer com gasolina do que com álcool. Segundo o levantamento da ANP, o etanol era vendido por R$ 2,621 na última semana, o que representa 75% do valor do combustível. A conta considera que abastecer com álcool só vale a pena quando o valor do combustível custar menos do que 70% do preço cobrado pela gasolina.

No Brasil, o valor médio do litro da gasolina subiu pela segunda semana seguida nos postos e atingiu o maior patamar do ano. Em uma semana, o combustível ficou 1,38% mais caro, ou R$ 0,05, passando de R$ 3,691 para R$ 3,742 por litro.

A alta acontece após a Petrobras elevar os preços da gasolina nas refinarias em 8,1% no último dia 6. Desde o reajuste, o aumento acumulado nas bombas é de 2,4%, ou R$ 0,09.

Segundo estimativa da estatal, se o aumento nas refinarias for integralmente repassado ao consumidor, o impacto nas bombas será de uma alta de 3,4%, mais R$ 0,12 por litro.

20/12/2016

Os brasileiros que trabalharam pelo menos dois meses com carteira assinada em 2014 têm até o próximo dia 29 para sacar, na rede bancária, o benefício de um salário mínimo (R$ 880) referente ao Programa de Integração Social (PIS), administrado pela Caixa Econômica Federal e ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), administrado pelo Banco do Brasil.

O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e o Pasep, aos do setor público. Segundo informações do Ministério do Trabalho, até o início de dezembro, mais de 930 mil pessoas com direito aos recursos ainda não tinham feito o saque. Caso os beneficiários não saquem o dinheiro até a data limite, os valores serão destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A data final para o saque é 30 de dezembro. No entanto, como será um sábado e não haverá expediente bancário, só poderão sacar nesse dia as pessoas que têm Cartão Cidadão com senha registrada. Neste caso, poderão se dirigir aos caixas eletrônicos da Caixa ou a agências lotéricas. O Ministério do Trabalho, contudo, recomenda que os trabalhadores não deixem o saque para o último dia, pois caso haja problemas na operação não haverá tempo hábil para a resolução.

Segundo o ministério, é comum os atendentes bancários pensarem que se trata do benefício referente a 2015 e, após checar os dados do trabalhador, informar que ele não tem direito ao saque. Nesse caso, a orientação é explicar que se trata do abono salarial do ano-base 2014. Caso ainda assim os dados não sejam localizados, é possível pedir para fazer uma atualização cadastral no próprio banco.

O trabalhador também pode checar se tem direito ao abono pela internet, informando o número do CPF ou do PIS/Pasep e a data de nascimento. Ele também pode procurar a Central de Atendimento Alô Trabalho, no número 158.

Fonte: Agência Brasil

A proposta de emenda à constituição (PEC) 55, antiga PEC 241, ataca as conquistas democráticas da Constituição Federal, congela os salários por 20 anos e promove cortes nos gastos públicos. São menos direitos para você, trabalhador. Congela salários, amplia a jornada de trabalho e reduz direitos previdenciários, como o processo de revisão dos benefícios por incapacidade (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez) e o aumento do tempo de contribuição.

O desemprego certamente aumentará.

Os programas sociais serão cortado ou extintos, pois deixarão de ser prioridade para o governo.

Na Saúde e na Educação, o orçamento será reduzido pela metade, isso significa menos qualidade de escolas e hospitais públicos para a população.

Com recursos congelados, a saída será reduzir a oferta de serviços públicos para a população que mais necessita, com perdas expressivas de direitos.

No lugar de cortar os gastos supérfluos do alto escalão , o governo preferiu propor a PEC 24, atual PEC 55, que limita os valores a serem investidos nos serviços públicos que afeta diretamentre a população brasileira.

Lute pelos seus direitos! Diga não à PEC 55!!!

Fonte: Sinpospetro BH

O trabalhador brasileiro sofreu a maior queda de salários em termos reais entre todos os países do G-20 em 2016. Em 2015, o País já esteve entre as três nacionalidades que mais perderam em todo o mundo.

Os dados estão sendo publicados nesta quinta-feira, 15, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), num levantamento bianual sobre o comportamento dos salários pelo mundo. De acordo com a entidade, a queda no salário real do brasileiro neste ano deve ser de 6,2%. Em 2015, a perda foi de 3,7%.

Desde 2012, os números da renda do brasileiro apresentavam um certo crescimento, ainda que abaixo da média mundial. Descontando a inflação, o poder aquisitivo do brasileiro aumentou em 4% em 2012, 1,9% em 2013 e 2,7% em 2014.

Em termos nominais, a OIT usa dados do IBGE para mostrar que os valores foram de R$ 1,9 mil em média por mês em 2013, R$ 2 mil em 2014 e R$ 2,1 mil em 2015.

No ano passado, apenas a Rússia e Ucrânia haviam apresentado uma queda mais acentuada que a do Brasil em termos reais. Os dois países viviam ainda os ecos de um conflito armado e sanções. Mas, em 2016, esses dois países registraram uma estabilização nos salários.

No caso do trabalhador brasileiro, a crise se aprofundou ainda mais neste ano. “Os números que estamos vendo não são nada encorajadores”, disse Deborah Greenfield, vice-diretora da OIT. Para a entidade, o cenário aponta para uma nova queda em 2017.

Segundo a representante da OIT, um dos impactos mais imediatos na queda dos salários no Brasil deve ser a redução do consumo na economia e, claro, na demanda agregada. “A desaceleração de renda tem um impacto muito grande em famílias e isso vai ser sentido em toda a economia”, alertou. “Os ganhos dos últimos anos podem sofrer uma erosão”.

Para a OIT, salário em queda significa atraso para qualquer retomada do crescimento e o fim da recessão. Na avaliação dos especialistas, os dados brasileiros, que mostram da perda do poder aquisitivo da população durante pelo menos dois anos, sugerem que a recuperação do crescimento da economia poderá levar mais tempo do que se imagina.

Patrick Belser, autor do informe, também destaca a queda “dramática” do salário real no Brasil. Em sua avaliação, a recessão e a queda nos preços de commodities influenciaram. “A redução continuou em 2016 e a demanda agregada também vai sofrer”, disse.

Fonte: Estadão.