Campanha dos 100 mil frentistas de SP visa repor perdas e garantir direitos

“Em 27 anos de negociação, sempre fechamos acordo salarial acima da inflação. Este ano, devido às ameaças da reforma trabalhista, os 16 Sindicatos do Estado decidiram cerrar fileiras em defesa das conquistas da Convenção Coletiva”. A fala é de Luiz Arraes, presidente da Fepospetro-SP, dirigente do Sindicato da categoria em Osasco e diretor de relações internacionais da CNTC (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio). Quinta (16), ele participou do Repórter Sindical na Web, exibido ao vivo pela TV Agência Sindical. O programa apresenta, este mês, a série “Balanços”, que debate seminários e outros eventos sindicais. Arraes falou de recente encontro de planejamento da campanha salarial dos 100 mil frentistas paulistas e também de seminário nacional da CNTC, em outubro, que ajustou as linhas jurídicas de combate aos abusos da lei trabalhista de Temer.

Luiz Arraes conta: “No seminário da CNTC, com representantes da Anamatra, TST e Ministério Público do Trabalho, debatemos problemas legais e constitucionais da reforma, como também meios de enfrentamento. A ideia é de que, no Supremo, se questione apenas o item do custeio. As demais questões nós vamos demandar na 1ª Instância”.

Saúde – Neste momento, as entidades de frentistas fazem forte campanha de alerta contra os efeitos do benzeno, um componente da gasolina muito nocivo à saúde humana. “Nos preocupa a situação de todo trabalhador da categoria, mas especialmente da grávida e da lactante, porque o benzeno contamina”, ele diz.

Piso – Frentistas de todo o Brasil, hoje, têm Piso único e direito a auxílio-refeição e cesta básica. Luiz Arraes relata: “Viajei por todo o Brasil e tive a alegria de assinar muitos dos primeiros acordos coletivos que asseguram esses direitos”. No Estado de São Paulo, a data-base da categoria é 1º de março.

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Mais informações: federacaodosfrentistassp.org.br
VIA AGÊNCIA SINDICAL

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