O presidente do Sindicato dos frentistas de Brasília, Carlos Alves dos Santos, lamenta a morte do Frentista Thiago Rodrigues da Silva, de 20 anos, baleado com um tiro na cabeça durante um assalto ao posto em que trabalhava havia 7 meses. Socorrido ao hospital, ele não resistiu o morreu na tarde desta segunda-feira (28). O latrocínio (roubo seguido de morte) ocorreu um posto no Lago Sul, por volta das 23h deste domingo (27/9). Foi o segundo roubo ao posto este ano. As imagens do circuito interno de monitoramento mostram que o assalto ocorreu no momento em que o trabalhador fechava o caixa. Após tomar a jaqueta do frentista com R$ 430 em dinheiro, o criminoso dispara um tiro à queima roupa.
ASSITÊNCIA À FAMÍLIA
O presidente do sindicato dos frentistas de Brasília, Cralos Alves, se reuniu na tarde desta quarta feira ( 01) com a família do frentista morto no assalto. Alves afirmou que sindicato estará prestando todo o tipo de assistência à família do trabalhador, tanto jurídica quanto material, enquanto for necessário. A mãe e três irmãs de Thiago,vieram da Bahia para acompanhar a liberação do corpo. Em busca de melhores condições de vida, havia um ano o trabalhador trocara a capital baiana pela federal, onde morava com parentes. Ao falar à imprensa sobre ocorrido, Alves alertou para o aumento deste tipo de violência em todo o estado e questionou dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado, que em declaração oficial recente alegou que as estatísticas não comprovam descontrole de situação. Segundo o presidente sindical, somente este mês ocorreram 40 assaltos em postos de combustíveis: “Os frentistas saem todos os dias para trabalhar e não sabem se voltam com vida para casa” diz. O sindicalista informou ainda que enviará, em nome da Federação Nacional dos Frentistas, novo ofício ao órgão cobrando providências.
Com inf: Assessoria Sinpospetro Campinas / Fonte: Imprensa DF
Outros Casos: Donos de postos e PM se unem em app para conter assaltos em MG
02/10/2015
Para diminuir o número crescente de assaltos a postos de combustíveis, os donos de estabelecimentos e a Polícia Militar do Sul de Minas se uniram por meio de um aplicativo de celular. Com a tecnologia como aliada, eles tem a “Rede de Postos Protegidos”: um canal de denúncia direto pelo celular entre os militares e os trabalhadores e donos de postos. Em Varginha (MG) o serviço está sendo implantado e em Guaxupé (MG), Alfenas (MG) e São Sebastião do Paraíso (MG) ele já existe.
Um levantamento da Polícia Militar mostra que o número de assaltos cresceu, especialmente em Varginha. Em 2013, foram apenas cinco ocorrências. No ano seguinte, foram registradas 19 e até o momento, neste ano, já foram contabilizados 17 casos de assaltos.
Segundo o tenente da PM, Orivaldo Lombardi, com o aplicativo, o trabalho ficará mais ágil. “Com isso, garantimos mais agilidade das viaturas, até mesmo para realizar as devidas abordagens em casos de assaltos e ocorrências nos postos”, disse.
A medida também beneficia donos de estabelecimentos. De acordo com o diretor regional do Sindicato Minaspetro, Lenadro Motteran, com a rede, o trabalho será melhor. “Dá muito medo hoje né? Não conseguimos mais nem ter sucesso nas contratações de frentistas porque o pessoal tem medo de trabalhar em postos de combustíveis”, comentou.
Fonte: G1