No dia 13 de agosto um frentista foi preso em um posto de combustíveis onde trabalha no centro de Campinas, por suspeita de armazenamento de conteúdo nazista e articular na internet, possível massacre contra minorias. O frentista foi denunciado a partir de rastreamento feito por agências internacionais, como FBI (Departamento Federal de Investigações dos Estados Unidos).
O rapaz de 20 anos de idade é suspeito de fazer parte de uma rede que vem se organizando com o objetivo de cometer atos violentos contra crianças, adolescentes, mulheres e animais.
A Divisão de Crimes Cibernéticos teve a colaboração de agências internacionais para localizar os integrantes do grupo e o frentista foi identificado com o auxílio de informações fornecidas por operadoras de telefonia e provedores de internet. No celular e no computador do rapaz, foram encontrados vídeos e fotos com menções ao nazismo, de ódio a minorias e mortes em grupo. O jovem negou todas as acusações.
Segundo o delegado responsável pelo caso, o Dr. Elton Costa, “houve a identificação de um indivíduo, na verdade, de um grupo de indivíduos, focados inicialmente em um que foi identificado, na qual aquele indivíduo, ele propalava uma série de informações, de ódio, de morte de pessoas de gênero, de minorias” disse o Delegado de Polícia Elton Costa.
O delegado relatou ainda que o rapaz já havia mostrado anteriormente, mesmo com seus familiares, uma conduta muito agressiva. Isso porque sua genitora teve que acionar a policia militar para intervir numa situação de briga, quando ele ainda era menor de idade.