Postos de combustível, drogarias e mercados tomam a frente no comércio, mostra levantamento da Cielo

O crescimento do varejo de bens não duráveis no primeiro semestre, de 42% do total das vendas, em base anual, superou em 13% o resultado de igual período de 2010, de 39% e foi o destaque no desempenho no comércio.

As vendas de bens duráveis e semiduráveis tiveram comportamento inverso, com uma queda de 9% entre o primeiro semestre de 2010 e os primeiros seis meses deste ano, de 40% para 36% do total. O segmento de serviços cresceu 11%, de 21% para 22%, no mesmo intervalo de tempo.

Os números não são resultado de uma pesquisa, mas do levantamento direto de uma parcela significativa do varejo brasileiro nos últimos cinco anos: os 6 bilhões de vendas pagas com cartões em máquinas da Cielo, equivalentes a 9% do PIB e a 14% do consumo das famílias.

As transações ocorreram em mais de 1,6 bilhão de pontos de vendas ativos em 99,9% dos municípios brasileiros. As principais constatações foram apresentados pelo vice-presidente de Produtos e Negócios da Cielo, Dilson Ribeiro, no 18º Fórum Latam de Varejo da América Latina, na segunda-feira 24, em São Paulo.

As empresas de varejo de bens não duráveis incluem drogarias, super e hipermercados e postos

As empresas de varejo de bens não duráveis incluem drogarias, super e hipermercados e postos de combustível e as de bens duráveis e semiduráveis abrangem móveis, eletrodomésticos, lojas de departamentos, materiais de construção e vestuário. As de serviços abrangem turismo, alimentação em restaurantes, recreação e lazer.O crescimento médio anual do varejo foi de 11% nos últimos cinco anos caiu para 10% no segundo semestre do ano passado e para 7% nos primeiros seis meses de 2015. Destacaram-se desde 2010 as drogarias e farmácias, com um aumento de 15%, os super e hipermercados, com 13% e o turismo e o transporte, com avanço também de 13%. Em todos eles, uma parcela significativa do crescimento das vendas foi proveniente de novas lojas.Um destaque no levantamento da Cielo foi o crescimento do e-commerce, 2,5 vezes superior ao das lojas físicas nos últimos anos (27% ao ano frente a 11% ao ano). A participação daquela modalidade já passa de 5% do total das vendas do varejo e no turismo, chega a 29%. Um quarto dos gastos dos consumidores que compraram ao menos uma vez no e-commerce já é feito nesse canal e 40% desse universo têm renda elevada. Outro destaque foi a consolidação das vendas anuais na Black Friday, em novembro, com crescimento de 43% em 2013 e 24% no ano passado. Uma parte significativa constituiu uma antecipação do movimento de Natal.

Extraído do site: BrasilPostos / Fonte: Carta Capital

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