A Receita Federal deflagrou na manhã de segunda-feira (15) a 2° fase de uma operação contra uma organização criminosa especializada na adulteração de combustíveis. A estimativa, é que o grupo tenha sonegado R$ 270 milhões em tributos federais. Ao todo, são cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em sete cidades paulistas e outras duas do Mato Grosso. Na região de Campinas, são cumpridos três mandados, em Paulínia, Valinhos e Indaiatuba.
A primeira fase da operação foi deflagrada em outubro do ano passado, e resultou na prisão de um homem em Campinas (leia mais aqui).
A OPERAÇÃO
A operação, denominada “Arinna” visa desarticular uma organização criminosa especializada na adulteração de combustível e de ARLA32 (um tipo de reagente utilizado em veículos movidos a diesel para a redução de poluentes), o que teria possibilitado uma sonegação de tributos federais estimada em R$ 270 milhões. A operação conta com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime) de Piracicaba e da Polícia Rodoviária Federal.
A segunda da operação ocorre após a quebra de sigilo de dados fiscais e bancários. O acesso aos dados permitiu que a investigação identificasse o caminho percorrido pelo dinheiro, desde os financiadores do esquema até os principais beneficiários finais.
Segundo a Receita Federal, dos cruzamentos realizados, foi possível chegar aos mentores do “esquema”, grandes devedores da Fazenda Nacional e do Estado de São Paulo.
“Para permanecerem ocultos nas operações de importação e comercialização dos produtos citados, foram utilizadas contas de terceiros, que acolheram créditos superiores a R$ 490 milhões no transcorrer de três anos. De todos investigados na segunda fase, os recursos financeiros movimentados estão estimados em R$ 4,8 bilhões”.
Os mandados são cumpridos por 15 auditores-fiscais e seis analistas tributários da Receita Federal, além de sete promotores de justiça e policiais rodoviários federais.
VIA A CIDADE ON CAMPINAS